Começou, assim, o movimento que veio a ser muito usado na decoração de interiores, a partir de 1980, no Brasil.
Esse movimento tem, como objetivo, proporcionar-nos uma tal expressão, que nos leve a podermos sentir, de forma verdadeira e única (de preferência, em dosagens limitadas e pouco carregadas), o espaço que queremos ocupar. Isso vale para quadros, ambientes, textos e, até mesmo, música.
Para a decoração de interiores, o estilo minimalista é muito interessante, devido ao uso de poucos móveis e pouquíssimas peças; às vezes, nenhuma (como o próprio nome sugere). Sendo assim, seu uso mais freqüente é encontrado em salas de estar ou tv, hall, corredores e, até, no paisagismo. Como nos outros ambientes, é difícil não se ter ferramentas e acessórios, para o trabalho ou "hobby", pelo que fica muito complicado aceitar essa proposta. Mesmo assim, vemos que algumas pessoas fazem quartos, cozinhas e banheiros.
Ainda que empregue poucos materiais, esse estilo não é assim tão fácil de ser executado. Isso porque os móveis devem ser de muito bom gosto; bem como os quadros e acessórios, que devem causar, por sua vez, uma ótima impressão, por serem poucos, mas de grande importância. Porém, no contexto de economia, o Estilo Minimalista prima pela manutenção dos itens mínimos necessários para que um ambiente cumpra com seu objetivo principal. Por exemplo, se a razão de ser de um quarto é que se possa dormir nele, então o mais importante é que possua um cama confortável e mais uns poucos itens.
Quanto às cores, o branco e o preto são mais indicados. Mas, pode-se utilizar, se for o caso, outras; desde que em pequenas quantidades. Eis um dos motivos pelo qual se diz que o estilo minimalista é frio... Veja bem: até nos primórdios, já se aderiam a esse estilo. Por isso digo que o Minimalismo já estava presente no passado. E, atualmente, ainda o usamos. Em apoio a este posto de vista, relembro aqui uma das frases que marcaram esse movimento, a qual foi dita por um integrante da Escola de Bauhaus: o alemão, arquiteto e design, Ludwig Mies van der Rohe (1886 / 1969), que teria dito: "Menos é mais".
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